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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
A sopa e uma galheta!
Após quinze ou mais minutos de gentil diplomacia e calma insistência para que o Samuel comesse a sopa devo confessar que os meus recursos no que respeita a paciência eram já muito parcos. Quando o endiabrado, com um esbracejar demoníaco, envia a colher cheia de sopa para o espaço a fúria tomou conta da minha mão e choveu uma bofetada na bochecha do maroto. Foi a primeira, teve impacto. Durante poucos segundos antes de começar a chorar olhava para mim incrédulo... ah pois a mãe zangou-se!
Não acho que sirva de muito educar à chapada, mais vezes do que não é até bastante contraproducente. Provoca apenas a revolta e o que ensina é que a vontade do mais forte prevalece e que quando estamos furiosos é perfeitamente normal desatar à pancada. Não é isto que pretendo ensinar aos meus filhos... mas dito isto há também que afirmar que os pais são seres humanos que também se deixam levar pelas emoções. Não é possível ser-se mãe penso eu sem ter alguma vez pregado umas galhetas quentinhas na prole, e se não considero que essa deva ser a norma também acho que não há que fazer nenhum drama por isso ter acontecido.
Depois do choque inicial e do choro (por sinal quando percebe que foi sua a culpa por se ter portado mal o Samuel chora durante menos tempo que o usual nas suas birras de ruindade) acalmamo-nos os dois. Eu pedi-lhe desculpa e expliquei que lhe tinha batido por ter ficado muito arreliada com ele mas que não o devia ter feito, ele pediu-me desculpa também... mas comer a sopa, não foi dessa ainda!
Veio o pai, tentou aproximar a colher mas nada feito, a sopa só a comeu quando a vizinha apareceu e lha deu, comeu-a toda!
Não acho que sirva de muito educar à chapada, mais vezes do que não é até bastante contraproducente. Provoca apenas a revolta e o que ensina é que a vontade do mais forte prevalece e que quando estamos furiosos é perfeitamente normal desatar à pancada. Não é isto que pretendo ensinar aos meus filhos... mas dito isto há também que afirmar que os pais são seres humanos que também se deixam levar pelas emoções. Não é possível ser-se mãe penso eu sem ter alguma vez pregado umas galhetas quentinhas na prole, e se não considero que essa deva ser a norma também acho que não há que fazer nenhum drama por isso ter acontecido.
Depois do choque inicial e do choro (por sinal quando percebe que foi sua a culpa por se ter portado mal o Samuel chora durante menos tempo que o usual nas suas birras de ruindade) acalmamo-nos os dois. Eu pedi-lhe desculpa e expliquei que lhe tinha batido por ter ficado muito arreliada com ele mas que não o devia ter feito, ele pediu-me desculpa também... mas comer a sopa, não foi dessa ainda!
Veio o pai, tentou aproximar a colher mas nada feito, a sopa só a comeu quando a vizinha apareceu e lha deu, comeu-a toda!
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Mano a mano!
Desde que soubemos que estava grávida da Ju e desde que ela entrou na nossa vida que fazemos, eu e o pai, um esforço contínuo para que a adaptação do Samuel à irmã seja a melhor possível.
Sinto que são muito raras as vezes em que o Samuel se sente preterido em relação à irmã. Acho que conseguimos que interiorizasse bem que ele e a irmã são iguais e têm direitos iguais aos nossos olhos. Foi bem demais se calhar... Digo isto porque o Sam trata sempre a Ju de igual para igual... mas ela é mais pequenina, mais frágil e com necessidades distintas das dele. E isto é o mais complicado de fazer entender a um recém ex-bebé de quase 3 anos, que se pode ser igual, mesmo sendo diferente e que essas diferenças merecem tratamento distinto.
Ontem em casa dos meus pais o Samuel e avó fizeram um puzzle gigante que a Júlia adorou... destruir! O Samuel tentando salvar o puzzle empurra-a e ela vai bater com a cara na perna de uma cadeira de madeira. Foi choradeira de meia-hora, tive de pôr umas ervilhas congeladas na carinha da Ju para não inchar muito mas acabou por ficar com o olho um pedacinho negro. Parecia-se ligeiramente com o DeNiro no "Raging Bull" pobrezinha, mas passados uns minutinhos já andava toda pimpona como se nada tivesse sido. O Samuel achou-se justificado na defesa do seu puzzle, não tinha intenção de magoar a irmã, apenas de a afastar, afinal que culpa tem ele que ela não se consiga equilibrar bem ainda! No final pediu desculpa e ficou preocupado com doi-doi da mana, não gostou de ouvi-la chorar e chorou também.
Agora começa a batalha de fazer o Samuel entender que não pode tratar a irmã como trataria outra menina da idade dele. Que tem de ter algum cuidado ao brincar com ela. Fazê-lo entender isso sem perder a noção que nem ele nem ela têm tratamento diferente da nossa parte e que continuam a ser iguais, com direitos iguais
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Fora com o velho!
Ficar agarrado à raiva é como estar a segurar uma braza quente para atirá-la a alguém, só tu é que te queimas!
~ Buddha
O início do ano é sempre uma boa altura para se deitar fora o velho, o desnecessário e fazer espaço para o novo, para o melhor. Custa-me ver pessoas que sofrem por se agarrem às suas fúrias, como se estas alguma vez lhes pudessem trazer algo de bom. Usam-nas como armas contra os outros, pensam, mas magoam-se muito mais do que a qualquer outra pessoa. E com essa dor fazem crescer a raiva e o ciclo começa de novo. Até ao ponto em que já não são capazes de fazer parar a grande bola que criaram e entram em ruptura consigo próprias.
Gostava que os meus filhos tivessem podido estar com os avós todos neste início de ano, estiveram apenas com os meus pais, os outros avós estavam agarrados às suas brazas, queimando-se! Que o novo ano os veja mais leves das suas fúrias, culpas e pesares.
Para mim, para nós todos, quero apenas que prossigamos o nosso caminho, crescendo juntos, sem mais objectivos do que o viver o momento, e ser felizes aqui e agora.
~ Buddha
O início do ano é sempre uma boa altura para se deitar fora o velho, o desnecessário e fazer espaço para o novo, para o melhor. Custa-me ver pessoas que sofrem por se agarrem às suas fúrias, como se estas alguma vez lhes pudessem trazer algo de bom. Usam-nas como armas contra os outros, pensam, mas magoam-se muito mais do que a qualquer outra pessoa. E com essa dor fazem crescer a raiva e o ciclo começa de novo. Até ao ponto em que já não são capazes de fazer parar a grande bola que criaram e entram em ruptura consigo próprias.
Gostava que os meus filhos tivessem podido estar com os avós todos neste início de ano, estiveram apenas com os meus pais, os outros avós estavam agarrados às suas brazas, queimando-se! Que o novo ano os veja mais leves das suas fúrias, culpas e pesares.
Para mim, para nós todos, quero apenas que prossigamos o nosso caminho, crescendo juntos, sem mais objectivos do que o viver o momento, e ser felizes aqui e agora.
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