sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A sopa e uma galheta!

Após quinze ou mais minutos de gentil diplomacia e calma insistência para que o Samuel comesse a sopa devo confessar que os meus recursos no que respeita a paciência eram já muito parcos. Quando o endiabrado, com um esbracejar demoníaco, envia a colher cheia de sopa para o espaço a fúria tomou conta da minha mão e choveu uma bofetada na bochecha do maroto. Foi a primeira, teve impacto. Durante poucos segundos antes de começar a chorar olhava para mim incrédulo... ah pois a mãe zangou-se!

Não acho que sirva de muito educar à chapada, mais vezes do que não é até bastante contraproducente. Provoca apenas a revolta e o que ensina é que a vontade do mais forte prevalece e que quando estamos furiosos é perfeitamente normal desatar à pancada. Não é isto que pretendo ensinar aos meus filhos... mas dito isto há também que afirmar que os pais são seres humanos que também se deixam levar pelas emoções. Não é possível ser-se mãe penso eu sem ter alguma vez pregado umas galhetas quentinhas na prole, e se não considero que essa deva ser a norma também acho que não há que fazer nenhum drama por isso ter acontecido.

Depois do choque inicial e do choro (por sinal quando percebe que foi sua a culpa por se ter portado mal o Samuel chora durante menos tempo que o usual nas suas birras de ruindade) acalmamo-nos os dois. Eu pedi-lhe desculpa e expliquei que lhe tinha batido por ter ficado muito arreliada com ele mas que não o devia ter feito, ele pediu-me desculpa também... mas comer a sopa, não foi dessa ainda!

Veio o pai, tentou aproximar a colher mas nada feito, a sopa só a comeu quando a vizinha apareceu e lha deu, comeu-a toda!

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3 comentários:

LopesCaBlog disse...

Miúdos :)

LopesCaBlog disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
LopesCaBlog disse...

Já agora uma prendinha pOOKa, tens um prémio lindo para ti aqui:
http://lopesca.blogspot.com/2008/01/prmio-amizade.html
Espero que gostes :)